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Reflexões sobre a cooperação científica bilateral entre Espanha e Brasil após o encerramento do 3º Encontro ACEBRA 2025!

  • 19 de jun.
  • 3 min de leitura

O segundo e último dia do 3º Encontro ACEBRA começou com as palavras de José Miguel de Lara Toledo, Conselheiro Cultural e Científico da Embaixada da Espanha no Brasil: "Ontem ficou claro que um trabalho significativo foi realizado recentemente com a assinatura de acordos que completam a arquitetura institucional; o desafio daqui para frente será aproveitar ao máximo todos esses Memorandos de Entendimento assinados pelas principais instituições brasileiras e espanholas." O conselheiro enfatizou que a Embaixada da Espanha no Brasil está muito comprometida em ser um motor para as iniciativas científicas entre a Espanha e o Brasil e que há um esforço e uma vontade fundamentais por parte da AECID para realizá-las. Da mesma forma, José Miguel de Lara enfatizou a intenção da embaixada de alcançar outras partes do Brasil fora dos centros populacionais mais ricos e a importância da realização de eventos em português e espanhol: "Há espaço para que nossas línguas sejam línguas globais e inclusivas da ciência", concluiu o conselheiro.


Sinergia foi o conceito-chave apresentado na plenária por Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB) e palestrante inaugural do nosso segundo dia. Sinergia se refere às relações estratégicas entre instituições, empresas e sociedade civil para facilitar o monitoramento, a captação de recursos e o impacto social para mitigar a crise climática e identificar possíveis alternativas sustentáveis.

O primeiro painel do dia, "Avanços e Transferência em Clima e Meio Ambiente", moderado por Almudena Muñoz, Diretora de Comunicação da ACEBRA, destacou o trabalho interdisciplinar de pesquisadoras como Susana Frases (UFRJ), que expôs a importância das doenças causadas por organismos fúngicos; o apoio de instituições científicas, representadas por Juliana Villardi, Vice-Presidente do Setor de Meio Ambiente e Promoção da Saúde da Fiocruz ; e, por fim, a importância das estratégias de comunicação para a transferência de resultados de pesquisas de projetos de pesquisa, destacada pela pesquisadora Regiane Ribeiro, coordenadora do principal centro de comunicação científica, a Agência Escola da UFPR.


 

O último painel da manhã focou na crise climática e seus impactos sociais, moderado pelo nosso Secretário-Geral, Javier Amadeo. Os painelistas refletiram sobre o impacto social das mudanças climáticas em laboratórios vivos como o bioma Amazônia, destacando os pesquisadores Miguel Aparicio (UFOPA) e Henri Acselrad (UFRJ), e os diversos estudos conduzidos na Antártida envolvendo microrganismos, como líquens e musgos, em ecossistemas extremos, liderados pela cientista Micheline Carvalho Silva (UNB).


Um dos momentos mais esperados do dia foi a apresentação da Agência Galega de Inovação da Xunta de Galicia (Governo da Galiza), por parte da sua diretora de talento e transferência, María José Mariños, que expôs as oportunidades de regresso à Galiza e os convites disponíveis à agência para financiar contratos de investigação, como oprograma Oportunius.


Para finalizar a discussão sobre clima e alternativas sustentáveis, foi realizada uma mesa redonda sobre Desenvolvimento Sustentável e seus Impactos no Clima , moderada por Luis Carlos Teixeira, tesoureiro da Acebra. Neste painel, a professora Azahara Mesa Jurado destacou a importância de resgatar tradições culinárias ancestrais e valorizar os conhecimentos das populações indígenas. Emerson Soares, coordenador-geral de mudanças climáticas e equidade em saúde do Ministério da Saúde do Brasil, enfatizou a importância de desenvolver estratégias para monitorar as questões climáticas e planejar medidas de mitigação adequadas. Por fim, o Comandante Militar Antonio Gonçalvez destacou as ações do Exército Brasileiro em resposta aos desastres naturais ocorridos em diversos estados brasileiros.



O destaque do dia foi a entrega dos prêmios Ciencia De Las pela Repsol Sinopec, a Embaixada da Espanha no Brasil e a ACEBRA.


Renata Ávila, gerente de relações externas e institucionais da Repsol Sinopec Brasil, afirmou: “Queremos que mais mulheres não apenas participem, mas também liderem projetos de transição energética, projetos que demonstrem claramente que há mulheres fazendo ciência de ponta que está transformando nossa indústria. Nosso objetivo é que, quando as novas gerações chegarem, as portas já estejam abertas.”


Renata Braga, pesquisadora da UFRN e primeira colocada, disse: "Espero que isso sirva de inspiração para que as futuras gerações não tenham tanta dificuldade de ingressar em setores predominantemente masculinos".

 

Por sua vez, a segunda vencedora, Ana Carolina Abreu, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, disse: "Cada projeto que desenvolvo contribui para um planeta mais equilibrado para as mulheres cientistas. Ser mãe e ser cientista é cuidar, construir e transformar. Não se deixe silenciar; quando não vir um passo, dê um."


 


Na Acebra, estamos convencidos de que este terceiro encontro internacional representou um avanço significativo nas relações bilaterais entre Espanha e Brasil em pesquisa, inovação e projetos culturais.

 


Vejo vocês novamente em 2026!

 
 
 

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